Conhecida por seus trabalhos nas novelinhas do SBT, Larissa Manoela assumiu, pela primeira vez, a lista geral dos mais vendidos com o livro O diário de Larissa Manoela (HarperCollins Brasil), que vendeu 13.678 exemplares nessa semana. Além disso, deu uma força para o livro Cúmplices de um resgate (Universo dos Livros), baseado na novela protagonizada pela autriz (autora + atriz) e que alcançou a 12ª posição da lista infanto-juvenil. Na lista mensal de julho, O diário de Larissa Manoela ficou em primeiro lugar na lista infantojuvenil, com 46.685 exemplares, mais do que o dobro do segundo lugar, A coroa (Seguinte), com 21.299. Na lista geral de julho, o livro ficou em terceiro. E, para completar, caso alguém a ainda queira ver mais da eterna Maria Joaquina, Larissa Manoela está atualmente no cinema com o filme Carrossel 2, que tem um livro que também já entrou na lista dos mais vendidos. Só falta mesmo um canal bombado no YouTube! Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista de mais vendidos.

Professores, coordenadores pedagógicos e diretores de escolas públicas de todo o Brasil têm até o dia 12 de agosto para eleger os livros que irão adotar no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2017). Mas, mesmo assim, a romaria de editores a Brasília já começa na próxima terça-feira (02), quando acontecerá a primeira rodada de negociações do PNLD 2017. Nesse momento, será negociada a compra de reposição e complementação de obras adquiridas em anos anteriores. Em 2016, o PNLD comprou 128,6 milhões de exemplares, o que redundou em um investimento de R$ 1,07 bi.

A escritora Audrey Carlan desembarca no Brasil pela primeira vez em agosto para participar da Bienal do Livro de São Paulo. Ela é autora da série erótica A garota do calendário (Verus / Grupo Editorial Record), que já vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares só nos EUA e tem feito bonito nas listas de mais vendidos. Nessa semana, dois títulos da série aparecem na lista de mais vendidos (categoria ficção) do PublishNews. A série já teve os direitos de publicação vendidos para mais de 30 países, e já teve seus direitos de adaptação para a TV arrematados pelos mesmos produtores de Gossip Girl. No Brasil, todos os 12 volumes da série serão publicados até o fim de 2016. Audrey participará da Bienal no dia 27 de agosto, sábado, às 14h. Ela vai conversar com os fãs num bate-papo na Arena Cultural.

Ao contrário do que o PublishNews noticiou na sua edição desta última quinta-feira (28), Sérgio e Laercio Dortas não atuarão como consultores da Revinter, recém-vendida à alemã Thieme e sim diretores. Sérgio passa de CEO da empresa a diretor comercial, de marketing, ficando responsável também pela captação de novos autores. Seu irmão Laercio passa a ser o diretor de produção editorial. Renata Barcellos completa o time como diretora geral.

O Grupo Editorial Nacional (GEN) está contratando um consultor de vendas para atuar em São Paulo. A empresa exige superior completo em Administração, Engenharia, Pedagogia, Letras, Comunicação, ou outras áreas afins. É desejável especialização ou Pós-graduação na área de Educação, Comunicação, Marketing e Administração. O candidato deve enviar o currículo para o e-mail recrutamento@grupogen.com.br até o dia 3 de agosto.

Entre os dias 15 e 17 de setembro, a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) promoverá em sua sede (Rua Álvares Penteado, 151, Centro - São Paulo / SP) a terceira edição do Pauliceia Literária. O evento, que vai homenagear o escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo, terá a participação de autores do Brasil e de outros quatro países. Uma novidade nesta terceira edição é que toda a programação será gratuita. Um dos destaques internacionais já confirmados é o escritor argentino Alan Pauls. Em sua obra, Pauls busca os assuntos corriqueiros, como lágrimas, penteados e moedas, para abordar os anos de ditadura militar de seu país. O festival tem curadoria de Manuel da Costa Pinto. A grade completa com a programação e as inscrições para a retirada dos ingressos estarão disponíveis a partir do dia 22 de agosto pelo site do Pauliceia Literária.

O jornalista e escritor Humberto Werneck é o convidado deste mês do programa Segundas Intenções, na Biblioteca de São Paulo (BSP -Av. Cruzeiro do Sul, 2.630. São Paulo / SP). Neste sábado (30), a partir das 11h, o público poderá conhecer um pouco mais sobre o escritor e sua produção literária. A atividade, que é gratuita e aberta ao público, será mediada pelo jornalista Manuel da Costa Pinto.

A Estação das Letras (Rua Marquês de Abrantes, 177, Flamengo. Rio de Janeiro / RJ) realiza, entre a próxima segunda (1º) e a quarta-feira (3), o curso Novos Autores e o Mercado Editorial. Durante os encontros, que acontecem das 18h às 21h, serão apresentados aspectos do mercado editorial com foco nos novos autores, abordando os tipos de publicação, os gêneros literários, a importância do marketing, as diversas editoras, a distribuição e apresentação de um livro de estreia, os prêmios literários, os modelos de contrato, além de tratar de aspectos da estrutura do romance. A condução será do romancista Raphael Montes.

O Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida (Rua Cardoso de Almeida, 1.943 - São Paulo / SP) promoverá entre os meses de agosto e novembro o Programa Continuado de Intelecção de Textos em Línguas Estrangeiras. A atividade propõe o desenvolvimento da compreensão de textos literários em línguas estrangeiras por meio da leitura comentada e do exame de aspectos semânticos, sintáticos e estilísticos neles identificados. A cada encontro será lido e discutido – sempre em português – um texto breve, ou um fragmento de obra mais extensa, na língua em questão. Serão realizados, a partir do mês de agosto, 12 encontros referentes a cada um dos cinco idiomas escolhidos para a programação: o italiano, o francês, o espanhol, o inglês e o alemão. O pré-requisito para frequentar o programa é ter conhecimentos básicos da língua escolhida.

Em Estação perdido (Boitempo; 608 pp.; $ 89 – Trad. José Baltazar Pereira Júnior, com colaboração de Fábio Fernandes), livro do inglês China Miéville, o leitor é levado para Nova Crobuzon, no planeta Bas-Lag, uma cidade imaginária cuja semelhança com o real provoca uma assustadora intuição: a de que a verdadeira distopia seja o mundo em que vivemos. O livro, primeiro de uma trilogia que rendeu ao escritor os maiores prêmios do gênero, como o British Fantasy (2000) e o Arthur C. Clarke (2001), o leitor é transportado para um mundo habitado por diferentes espécies racionais, dotadas de habilidades físicas e mágicas, mas ao mesmo tempo preso a uma estrutura hierárquica bastante rígida e onde os donos do poder têm a última palavra.

Na década de 1970, o escritor Arthur C. Clarke (1917-2008), autor do clássico 2001 – Uma odisseia no espaço, publicou um de seus contos mais celebrados. Em As crônicas de Medusa, ele narra as aventuras de Howard Falcon, o capitão de uma aeronave que sofre um terrível acidente e, para sobreviver, é transformado num ciborgue. O texto descreve a viagem fantástica de Falcon por Júpiter, por volta de década de 2090, e seu encontro com a misteriosa medusa. Agora, pouco mais de 40 anos depois, os autores Alastair Reynolds e Stephen Baxter resolveram dar continuidade à história de Falcon. Com a autorização dos herdeiros de Clarke, escreveram As crônicas de medusa (Record; 434 pp.; R$ 49,90 – Trad. Ronaldo Sergio de Biasi). A história começa no réveillon de 2100, quando um navio de cruzeiro cheio de autoridades e líderes mundiais sofre um atentado.

Em Eu estou vivo e vocês estão mortos (Aleph; 360 pp.; R$ 49,90 – Trad. Daniel Lühmann), o escritor francês Emmanuel Carrère tem a missão de contar a história de um dos maiores escritores de ficção científica de todos os tempos: Philip K. Dick. Carrère, que já costuma explorar temas como identidade, ilusão e realidade em suas obras, traz aos leitores relatos sobre a vida do autor responsável por clássicos como O homem do castelo alto e Valis. Dissecando fantasias paranoicas, a relação com a sua irmã gêmea morta, seus vários casamentos, experiências com drogas e vivências religiosas, esta biografia fala do personagem por trás dos livros – que parece ser tão complexo e alucinante quanto sua obra.

Publicado originalmente em 1963 por Walter Tevis, O homem que caiu na terra (Darkside, 224 pp.; R$ 49,90 – Trad. Taissa Reis) ganhou reconhecimento em todo o planeta com a adaptação para o cinema dirigida por Nicolas Roeg, em 1976. O filme também marcou a estreia de David Bowie no cinema encarnando o protagonista alienígena. Na trama, Thomas Jerome Newton veio de Anthea para a Terra em uma missão desesperada para salvar os poucos habitantes que ficaram em seu longínquo e desconhecido planeta. Para isso, precisa construir aqui uma nave que possa trazer os 300 de sua espécie que ainda vivem lá, onde a água acabou e os recursos são cada vez mais escassos. Com conhecimento e inteligência muito superior aos humanos, Newton logo se torna um empresário bem-sucedido do ramo de patentes tecnológicas e descobre também a solidão, o desespero e o álcool - criando uma delicada parábola sobre as mudanças que estavam ocorrendo entre os anos 1950, com o início da Guerra Fria.