Karine Heid gosta de pensar que é feita de palavras. Em seu mais recente romance, A dama perfeita, ela apresenta uma trama envolvente com diálogos afiados, tensão irresistível e personagens que se enfrentam como iguais, mesmo em um cenário repleto de regras sociais e aparências. Na trama, quando Mia Schiffer, filha de um magnata da indústria naval de Hamburgo, descobre que o detestável Conde de Rothstein escreveu o Manual da Boa Dama — no qual discorre sobre as virtudes que espera da futura Condessa —, fica indignada. Anos atrás, o mesmo homem havia tecido comentários desagradáveis sobre ela e as irmãs, e, desde então, nutria uma sincera antipatia por ele. Apesar dos constantes embates, Mia e Emmett não conseguem negar a atração crescente entre eles. E enquanto tentam resistir à explosão de sentimentos, se veem envolvidos em um jogo perigoso, em que o gato e o rato se enfrentam em pé de igualdade. Afinal, o rato não tem medo do gato, e tudo o que o gato quer é pegar aquele ratinho.

Já a frustração de não conseguir concluir um texto, aprovar uma publicação científica ou simplesmente colocar no papel o que se deseja comunicar foi, por muito tempo, a realidade da professora e pesquisadora Carla Amorim Neves Gonçalves. Como docente da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), ela viveu na pele o impacto do bloqueio criativo: tristeza, hipertensão e baixa autoestima. Foi dessa experiência que nasceu a Escrita Sistêmica, método que une ferramentas práticas e reflexões profundas para ajudar escritores — e qualquer pessoa que precise se expressar — a vencer a chamada síndrome da página em branco. Essa jornada pessoal e profissional deu origem a seus dois primeiros livros: A síndrome da página em branco e Prazer em escrever: guia para escritores iniciantes. Lançadas durante a Flip 2025, as obras oferecem um passo a passo para quem quer escrever mas enfrenta insegurança, autocrítica excessiva, falta de disciplina ou simplesmente não sabe por onde começar.