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Uma reflexão sobre a liberdade pública
PublishNews, Redação, 24/04/2024
No livro, Hannah Arendt conduz o leitor à reflexão sobre o que nos constitui politicamente: a liberdade pública – que tanto promete, mas também exige

Os três ensaios e a entrevista que compõem o livro Crises da república (Crítica, 208 pp, R$ 72,90 - Trad.: Adriana Novaes) foram escritos entre 1968 e 1971, período marcado pela luta por direitos civis, pelo movimento estudantil e pela Guerra do Vietnã. Os acontecimentos da época abalaram as instituições norte-americanas e impactaram o resto do mundo de maneira irreversível. Diante de eventos que marcariam o século, Hannah Arendt, então professora nos EUA, examinou detidamente o desvirtuamento da política pela imagem e argumentou que o poder era distinto da violência, assim como atestou que a desobediência civil era um direito dos cidadãos. Do calor da defesa da República e da democracia, seus julgamentos continuam a nos instigar. Nestas páginas, Arendt conduz o leitor à reflexão sobre o que nos constitui politicamente: a liberdade pública – que tanto promete, mas também exige de nós. Hannah Arendt nasceu na Alemanha, em 1906, e viveu nos EUA desde 1941 até sua morte, em 1975. Sua vida abrangeu o tumultuoso século XX, assim como seu pensamento. Ela não se considerava uma filósofa, apesar de ter estudado filosofia.

[24/04/2024 07:00:00]
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