Publicidade
Ensaios sobre escrita e literatura nos tempos modernos
PublishNews, Redação, 17/04/2024
Ariana Harwicz investiga, nesta obra de não ficção, os padrões duplos e a natureza enganosa que por vezes circundam a criação artística na atualidade

Partindo de aforismos, correspondências e ensaios sobre escrita e literatura nos tempos modernos, a argentina radicada na França Ariana Harwicz investiga, nesta obra de não ficção, os padrões duplos e a natureza enganosa que por vezes circundam a criação artística na atualidade. Com forte cunho pessoal, O ruído de uma época (Instante, pp, R$ 69,90 – Trad.: Silvia Massimini Felix) é um convite à observação do mundo das artes a fim de desmascarar as aparências com um olhar desafiador que oferece resistência e desobediência à postura pública. Mas é também, assim como os romances da escritora, uma defesa corajosa da liberdade pessoal e artística. Comparada a Virginia Woolf, Sylvia Plath, Clarice Lispector e Nathalie Sarraute, Harwicz tem se firmado como uma das figuras mais radicais da literatura contemporânea. Neste livro, ela lança ao leitor importantes reflexões para que, de alguma forma, ele também participe do que está sendo debatido, concordando ou não com as ponderações propostas. Afinal, não há nada mais crucial nos dias de hoje do que uma leitura que nos faça refletir.

Tags: Ensaios, Instante
[17/04/2024 07:00:00]
Matérias relacionadas
Livro acompanha história de uma pessoa cuja função é examinar livros procurando algo que possa torná-los impróprios para circulação
'Corregidora' conta a trajetória de Ursa Corregidora, uma artista que passa a contar sua história como forma de lidar com traumas pessoais
Willa Cather revisita os estilos e as ideias de escritores como Mark Twain, Edgar Allan Poe, Walt Whitman, Henry James, Kate Chopin e Stephen Crane
Leia também
Livro é também o registro urbano do Rio de Janeiro do século XIX
Livro acompanha história de uma pessoa cuja função é examinar livros procurando algo que possa torná-los impróprios para circulação
Livro narra trajetória de Fanta, começando pela infância dedicada à Igreja, passando por uma juventude de cineasta subversiva que deságua, já adulta, em se tornar ministra de um governo de extrema-direita