Conto que celebra a brincadeira e a coletividade
PublishNews, Redação, 04/04/2024
Em 'A gangorra', o autor reúne personagens insólitos, como um Elvis Presley dançarino, uma lula gigante e um porco super-herói

Joaquín Camp é conhecido por suas pitadas de humor nonsense, um tipo de humor popularizado por grandes nomes da literatura infantil europeia em meados do século XIX. O autor combina personagens comuns do imaginário infantil, como um dinossauro ou uma baleia, a elementos insólitos, como um Elvis Presley atrapalhado que adora dançar, um halterofilista exibido e um porco cor-de-rosa fantasiado de herói. A gangorra (Companhia das Letrinhas, 36 pp, R$ 54,90 – Trad.: Livia Deorsola) oferece ao leitor uma história em que ele pode rir e se divertir, sem necessariamente precisar encontrar um sentido estrito. Uma celebração da brincadeira e da infância como um estado de plena presença. Inspirado pela avó Antonia, que lhe contava histórias de Oscar Wilde e apresentava narrativas da mitologia grega, Joaquín é autor de livros infantis premiados, em que o humor é quase sempre protagonista, como Aníbal: perro fantasma (ganhador de diversos prêmios, como o International Illustrated Picture Book Contest, Fundação Cuatrogatos, Album Ilustrado de la Biblioteca Insular de Gran Canaria e Los Mejores del Banco del Libro), The piano (selecionado em 2020 pela dPICTUS, respeitada plataforma curatorial de livros ilustrados) e El salto.

[04/04/2024 07:00:00]