
Após uma vasta colaboração nos jornais de São Luís, onde publicou poemas, crônicas, novelas e outros textos, lançou o romance Úrsula, em 1859, sob o pseudônimo “uma maranhense”, desconstruindo uma história literária até então feita exclusivamente por homens, publicando um romance precursor da temática abolicionista, antes mesmo de Castro Alves com sua poesia e Joaquim Manoel de Macedo, com seu romance As vítimas-algozes.
Úrsula carrega o mérito de tematizar o negro a partir de uma perspectiva até então inédita: a narrativa do ser negro no Brasil. O negro visto não como objeto, mas como sujeito.
Em 2022, o roteirista Iramir Alves Araujo, lançou a versão quadrinizada do romance de Maria Firmina dos Reis. Com desenhos de Rom Freire e Ronilson Freire, a obra não se resume a converter o romance para os quadrinhos, mas também mostra a história de sua redescoberta após um desaparecimento de mais de cem anos, pelo pesquisador Nascimento Morais Filho, que movimentou a capital do Maranhão, em meados dos anos 1970, para que a autora fosse reconhecida como precursora na literatura brasileira.
A obra, de 120 páginas, traz, além das histórias em quadrinhos um texto sobre o pesquisador Nascimento Morais Filho e sua saga para revelar Maria Firmina para as novas gerações.
Maria Firmina dos Reis – Úrsula uma história em quadrinhos, foi patrocinada pela Equatorial Energia-Maranhão, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Maranhão.
Úrsula: uma história em quadrinhos
Autor: Iramir Alves Araujo
Páginas: 120
Preço: R$ 45
Onde comprar: https://gibizada.com.br/produt...
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