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Como agentes formados para combater o crime passaram a matar a serviço dele
PublishNews, Redação, 03/11/2023
O jornalista Rafael Soares nos apresenta 'Milicianos', um panorama da complexa relação entre agentes da lei e criminalidade

Há décadas o estado do Rio de Janeiro é um desafio no que diz respeito à segurança pública. A cultura da violência se tornou uma marca indelével de sua história que, dentre outras questões, gerou o fenômeno das milícias. A partir dos anos 1990 elas evoluíram e se espalharam, hoje impactando de forma dramática a vida de milhões de pessoas. Em Milicianos (Objetiva, 320 pp, R$ 79,90), o jornalista Rafael Soares acompanha a história de vários policiais que se tornaram lendas no mundo do crime, e desvenda as engrenagens de grupos como os Galácticos, formado por alunos de uma das melhores turmas do Bope; o Escritório do Crime, consórcio de matadores de aluguel com uma clientela variada, como bicheiros, milicianos, empresários e políticos; e a Liga da Justiça, fundada no final dos anos 1990 e que, sob nova direção, se tornou o Bonde do Ecko, inaugurando uma perigosa parceria entre traficantes e milicianos. Um livro essencial para quem quer entender o poder, os alicerces e as conexões das forças criminosas que operam no Rio de Janeiro.

[03/11/2023 07:00:00]
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