O negócio, que ainda precisará de aprovação regulatória, foi fechado em um valor menor do que a tentativa da Penguin Random House, de US$ 2,2 bilhões, em outubro passado. O acordo foi, na ocasião, impedido por um juiz federal que alegou que a transação prejudicaria “substancialmente” a concorrência no mercado editorial nos EUA.
Depois do fechamento da transação, a S&S se tornará uma empresa privada autônoma, e continuará a ser liderada por Jonathan Karp, presidente e CEO, e Dennis Eulau, COO e CFO.
A declaração dada à mídia internacional diz que “além de investir em todas as áreas necessárias para estabelecer a Simon & Schuster como uma entidade autônoma, a KKR pretende apoiar inúmeras iniciativas de crescimento, incluindo a extensão do forte programa de publicação doméstica da S&S em vários gêneros e categorias, expandindo seus relacionamentos de distribuição e acelerando o crescimento nos mercados internacionais”.
“A KKR também apoiará a Simon & Schuster na criação de um amplo programa de propriedade acionária para fornecer a todos os mais de 1,6 mil funcionários da empresa a oportunidade de participar dos benefícios da propriedade após o fechamento da transação. Desde 2011, as empresas do portfólio da KKR concederam bilhões de dólares em valor total de patrimônio a mais de 60 mil funcionários não administrativos em mais de 30 empresas", diz o comunicado.
Bob Bakish, CEO da Paramount, também comentou: “Estamos satisfeitos por ter chegado a um acordo sobre uma transação que agrega valor excelente aos acionistas da Paramount, ao mesmo tempo em que posiciona a Simon & Schuster para sua próxima fase de crescimento com a KKR. Os recursos darão à Paramount flexibilidade financeira adicional e maior capacidade de criar valor de longo prazo para os acionistas, além de entregar nosso balanço”.