Segundo o estudo da IPSOS realizado durante o evento, 16% (143 mil) foi à Feira do Livro de Lisboa pela primeira vez e a presença dos jovens continua a se destacar, com mais de metade dos visitantes (59%) estavam abaixo dos 34 anos. A faixa etária mais comum encontra-se entre os 18 e 24 anos, correspondendo a um terço dos visitantes (33%). Marcada pelo regresso às datas habituais este ano, a edição contou com mais dois dias de feira e dois feriados em dias de semana, o que contribuiu para o sucesso e aumento de afluência ao evento.
Pedro Sobral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), mostra-se muito orgulhoso do resultado desta edição. "Foi mais uma edição que superou as expectativas. Não só porque foi necessário fazer alguns ajustes à duração, mas também porque aqui e acolá o clima não ajudou o que levou a alguma cautela nas primeiras projeções quantitativas e qualitativas que fomos fazendo. A afluência e o entusiasmo que fomos vendo ao longo da Feira, quer dos visitantes, quer dos editores e livreiros, superaram novamente o ano passado que considerámos irrepetível. No entanto, esta 93.ª edição acabou por ser a maior e melhor Feira do Livro de sempre, fixando este período de maio/junho como o ideal para continuar a vingar a principal missão dos associados da APEL que é a promoção dos índices de leitura e literacia em Portugal. Estamos em crer que a Feira do Livro de Lisboa é um dos principais instrumentos para a atração e formação de novos leitores de todas as gerações e que se tornou o principal evento cultural do País”.