Apanhadão da semana: Presidente da Amazon Brasil diz que Lei Cortez não é preocupação
PublishNews, Redação, 23/06/2023
Em entrevista à Folha, Daniel Mazini afirmou que prioridade da empresa é a ampliação do acesso ao produto, e não necessariamente o oferecimento de descontos

Daniel Mazini, presidente da Amazon no Brasil @ Divulgação
Daniel Mazini, presidente da Amazon no Brasil @ Divulgação
Nesta semana, o presidente da Amazon Brasil, Daniel Mazini, concedeu entrevista à Folha, na coluna Painel das Letras, assinada por Walter Porto. Ele afirma que atualmente a prioridade da empresa é a ampliação do acesso ao produto, e não necessariamente o oferecimento de descontos. Um dos assuntos na entrevista foi a Lei Cortez, norma que propõe a fixação do preço de livros recém-lançados.

Também na Folha, outro caso envolvendo a varejista repercutiu ao longo da semana. Trata-se de uma denúncia de que a empresa teria enganado consumidores a se inscreverem no serviço de assinatura Prime, e complicado intencionalmente o processo de cancelamento do serviço nos EUA. A denúncia afirma que a empresa modificou, em abril de 2023 seu procedimento de cancelamento, "sob uma pressão substancial da comissão".

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tornou réu o diretor-presidente da Saraiva, Jorge Saraiva Neto, em investigação iniciada após queixa de acionista, segundo O Globo. "O processo sancionador - isto é, com acusação formulada e que vai a julgamento - é mais um capítulo da atribulada história recente daquela que já foi a maior rede de livrarias do país, mas que patina há anos em uma recuperação judicial que levou ao fechamento de dezenas de lojas. Há por ora poucos detalhes da investigação da CVM", diz a nota do jornal.

A empresa de Jeff Bezos disse que as alegações feitas pela FTC (Comissão Federal de Comércio, em inglês) não são verdadeiras e que o cancelamento da assinatura do Prime pode ser feito facilmente. Na Ilustríssima, a socióloga Angelina Peralva escreveu sobre o legado do intelectual francês Alain Touraine e seu "espírito de aventura" dentro da sociologia.

O Estadão noticiou a morte do motorista de Pablo Neruda. O testemunho de Manuel Araya foi decisivo para sustentar a tese de assassinato do poeta em 1973. O motorista foi uma das primeiras pessoas a questionar a versão que a causa de morte de Neruda tinha sido um câncer de próstata. Em 2011, a tese apresentada por ele foi sustentada pelo sobrinho de Neruda, e pelo Partido Comunista.

Em sua coluna n'O Globo, Cora Rónai fala sobre o best-seller Peitos e ovos (Intrínseca), da japonesa Mieko Kawakami, considerado pelo New York Times como um dos melhores livros de 2020. Em fevereiro, o veículo norte-americano definiu Mieko como uma "ícone feminista".

No Valor Econômico, numa reprodução do Financial Times, Martin Wolf seleciona uma lista de melhores livros sobre economia do meio do ano. O Correio Braziliense falou da crescente relevância de clubes de leitura e de assinatura de livros que optam pela escolha de literatura feita por mulheres.

Na CNN Brasil, uma das notícias da semana foi que a Arábia Saudita está mudando silenciosamente o conteúdo de livros didáticos no país. Entre as mudanças que chamaram a atenção recentemente, à luz de relatos de que os EUA estão tentando abrir caminho para a normalização das relações entre Arábia Saudita e Israel, estão edições relacionadas a judeus, cristãos e ao conflito entre Israel e Palestina dentro dos livros.

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[23/06/2023 08:00:00]