A primeira turma da AEJ iniciou seus trabalhos nesta primeira semana de maio – e eles serão concluídos justamente na Bienal, em setembro. Segundo o SNEL, a ação tem como objetivo engajar jovens em situação de vulnerabilidade, unindo a questão social a um maior interesse pelo ofício editorial, por meio do processo de capacitação para que eles possam desenvolver atividades profissionais qualificadas no setor.
Os jovens foram selecionados mediante um processo seletivo realizado pelo próprio Sindicato. Cartazes foram distribuídos na UERJ e na UFRJ e o SNEL afirma que houve adesão de ambas as universidades – as informações também foram replicadas com a ajuda de terceiros. O projeto piloto pretende se expandir também para outras regiões e outros eventos e bienais do livro.
“Aqui na Academia Editorial Júnior nós acreditamos numa sociedade mais justa, inclusiva e com oportunidades iguais para todos. Esses jovens serão o futuro do mercado editorial”, declarou o presidente do SNEL, Dante Cid, em nota. O lançamento do projeto havia sido adiantado ao PublishNews por Cid em dezembro.
Fazem parte do time de profissionais da AEJ nomes como o próprio Dante Cid, Marcos da Veiga Pereira, Roberta Machado, Eduardo Salomão, Rafaella Machado, Bernardo Teles, Martha Ribas, Gustavo Martins, Julia Wähmann, Sérgio Campante, Leonardo Neto, Bruno Mendes, Vinicius Barreto, Eduardo Cunha, Dalton Morato, André Palme, João Paulo Rocco e outros. O conteúdo das aulas abrangerá diversos assuntos, como redação, criação, design, diagramação, revisão, produção de conteúdo para redes sociais, marketing digital, entre outros.
A AEJ tem o patrocínio de Grupo Record, GL EVENTS, GMT, Grupo Gen, Editora Moderna, Editora Rocco, Editora Sextante e HarperCollins.
"Acreditamos que os jovens capacitados e qualificados pela AEJ se tornarão economicamente produtivos, desenvolverão meios de vida sustentáveis, contribuirão para uma sociedade mais justa e com oportunidades iguais para todos", diz um comunicado do SNEL.
Segundo o Sindicato, esses propósitos estão em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, da ONU, e também com o lema do Sindicato Nacional dos Editores de Livros: “Por uma Nação Leitora”.
