Depois do sucesso de O poder da cura (Petra) em 2022 (inclusive garantindo o 2º lugar na categoria Autoajuda do Prêmio PublishNews 2023, que será entregue no próximo dia 4 de abril), o sacerdote volta com um novo livro. O subtítulo é A sabedoria de milênios em 60 ensinamentos, e o volume é anunciado pela editora como um "manual de felicidade". Segundo a casa, o leitor vai encontrar passagens da Bíblia comentadas pelo padre, assim transformadas em conselhos sobre assuntos diversos: "de abandonos a vícios, de problemas conjugais a paz de espírito".
Ilko Minev voltou ao pódio da Lista com Onde estão as flores (Buzz), romance de 2021 que encontrou novo fôlego depois do sucesso, também em 2022, de Nas pegadas da alemoa – livro que no ano passado brigou com a titã Colleen Hoover pelas primeiras posições das listas durante várias semanas.
Em 3º lugar, fechando o top 3, está o diário Café com Deus pai (Vida), que vem encontrando sobrevida – sem trocadilhos –, considerando que o calendário já avança para o quarto mês de 2023.
Além de Nunca foi segredo, as listas da semana apresentaram ainda outras quatro novidades, concentradas na categoria Não ficção.
O ex-governador de São Paulo e ex-postulante à presidência João Doria aparece em 2º lugar na categoria por conta do livro João Doria – O poder da transformação (Matrix), do jornalista Thales Guaracy. O livro conta a trajetória empresarial e política de Doria, cujo pai também foi empresário e teve investidas na vida pública, além de ter sido exilado pela ditadura militar.
Quase duas décadas após ter sido defendida na Faculdade de Educação da USP, a tese de doutorado de Sueli Carneiro chega na forma de livro – Dispositivo de racialidade (Zahar) – e estreia agora na Lista de Mais Vendidos. Segundo a editora, a autora aplica no livro os conceitos de dispositivo e de biopoder de Michel Foucault ao domínio das relações raciais, forjando o que chama de dispositivo de racialidade — "que produz uma dualidade entre positivo e negativo, tendo na cor da pele o fator de identificação do normal, representado pela brancura".
No mesmo campo temático, o sociólogo Muniz Sodré aparece na lista com o livro O fascismo da cor (Vozes).
O foco do livro, segundo a Vozes, é o racismo brasileiro pós-abolicionista, "que Muniz Sodré faz coincidir com a emergência do fascismo europeu e com a vigência de uma 'forma social escravista' nativa, em que status e brancura tomam o lugar das antigas formas de segregação". O livro traz uma nova perspectiva dentro da luta antirracista, abordagem que levantou um debate intelectual com outras concepções recentes.
O economista israelense-americano Oded Galor colocou na Lista, junto com a Intrínseca, o livro A jornada da humanidade. Considerado um novo Sapiens, o livro oferece "oferece lições profundas e otimistas sobre os avanços da humanidade, e uma fórmula: a igualdade de gênero, o investimento em educação e o equilíbrio da diversidade com coesão social são as chaves não só para a prosperidade de nossa espécie, como também para sua sobrevivência".
No ranking das editoras, um empate na primeira colocação: Grupo Editorial Record e Sextante têm 13 livros cada um, espalhados pelas categorias. O top 5 segue com Grupo Companhia das Letras (12), Intrínseca (8), e Grupo Editorial Alta Books e Planeta, com seis livros cada um.
