O Estadão reproduziu uma matéria da AFP com críticas às mudanças. Salman Rushdie afirmou que as alterações são classificadas como "uma censura absurda". “A Puffin Books e o espólio de Dahl deveriam se envergonhar”, disse em seu Twitter.
Roald Dahl was no angel but this is absurd censorship. Puffin Books and the Dahl estate should be ashamed. https://t.co/sdjMfBr7WW
— Salman Rushdie (@SalmanRushdie) February 18, 2023
Outro assunto também relacionado a Rushdie foi destaque na Folha. O homem que atacou o autor no dia 12 de agosto de 2022, Hadi Matar, foi premiado por uma fundação iraniana. A recompensa foram terras com mais de mil metros quadrados no Irã. Rushdie, de 75 anos, perdeu um olho e o uso de uma das mãos após o ataque.
Luiz Schwarcz, fundador da Companhia das Letras, deu uma entrevista ao O Globo. Para ele, as bibliotecas públicas devem ser referência em formação de leitores e incentivar o contato com a cultura. “Mesmo governos simpáticos à cultura, como o de Fernando Henrique Cardoso e os do PT, tiveram dificuldades na criação de bibliotecas", afirmou. "Um ministro de FHC me perguntou: “como se faz uma biblioteca?”. Não adianta só dar dinheiro para a prefeitura fazer uma biblioteca. Falta técnica, know-how. A biblioteca não pode ser só lugar onde se empresta livros. Especialmente no interior do Brasil, as bibliotecas têm de ser polos de cultura”.
A BBC Brasil destacou a reformulação da política das bibliotecas nos Estados Unidos. Segundo o portal, a pobreza e as drogas, problemas já intrínsecos na sociedade americana, têm transformado as funções das bibliotecas públicas que, cada vez mais, são um porto seguro para pessoas sem acesso à internet, água e saneamento.
O Estadão destacou a morte de Leiji Matsumoto, autor do mangá Patrulha Estelar Yamato e sobrevivente da bomba atômica. Ele tinha 85 anos e faleceu de insuficiência cardíaca.
O G1 publicou a notícia de que algumas escolas na Flórida estão sendo obrigadas a esconder livros dos alunos por conta de uma lei aprovada ano passado. A série de censuras previstas nas bibliotecas escolares obrigam os professores a retirarem livros, os guardando em caixas e atrás de cartolinas.