Aos fãs da escritora, ela promoverá uma sessão de autógrafos na Livraria da Vila nesta segunda-feira (6); as senhas são limitadas para 500 leitores.
Também na Folha, o colunista Walter Porto notou a onda de livros históricos com perspectivas femininas que estão dominando as prateleiras. Mary Beard e Judy Batalion estão entre as escritoras que já tem livros publicados em português.
Já o Estadão destacou que a apresentação dos relatórios sobre a morte de Pablo Neruda foi suspensa. O poeta morreu apenas duas semanas depois do golpe militar de Pinochet no Chile e há suspeitas que a morte seja, na verdade, um assassinato. Além de uma amostra de bactéria alterada em laboratório ter sido encontrada, um grupo de peritos confirmou, em 2017, que a causa da morte de Neruda não foi o câncer, como alegava sua certidão de óbito.
Na coluna Babel, um dos destaque é Muqueta, o novo livro de contos do escritor Jorge Ialanji Filholini, que será publicado de forma independente e custará, no máximo, R$ 15. Os textos foram escritos entre os anos de 2020 e 2022.
O Valor publicou uma lista de seis livros para leitura em 2023, com o objetivo de auxiliar os leitores a impulsionar a carreira e adquirir novas habilidades.
Outro destaque interessante da semana veio da redação do G1: uma pequena editora, a Aziza Editora, publica trabalhos autorais de escritores, ilustradores e outros profissionais negros do mercado editorial. Luciana Soares, dona da editora de São Paulo, explica que quer passar com os livros publicados uma fala em primeira pessoa do povo negro, não só como objeto de estudo.
Com um ar mais praiano, a Prefeitura de Guarujá anunciou que um projeto de Fábio Rogério, um mediador de leitura, já distribuiu mais de mil livros na praia da Enseada. Segundo nota oficial da prefeitura, todo domingo pela manhã ele está no calçadão da praia doando livros. Todos os livros distribuídos são frutos de doações.
Outros destaques da Folha foram um trecho do novo livro de Nastassja Martin, autora de Escute as feras, grande sucesso que narra um ataque de urso; e o novo livro de crônicas de Vinicius de Moraes, com textos escritos para a imprensa.
Como destaque internacional, a Folha lançou uma matéria sobre professores na Flórida obrigados a esconder livros para escapar de acusações criminais. A orientação da justiça, interpretada como um tipo de censura, exige que existam filtros de conteúdos em obras e aumenta o número de livros vetados nas escolas. As restrições revoltaram pais e educadores, que foram às redes publicar vídeos e fotos de estantes vazias.