Em 2043, o mundo passa a viver o início de um novo período de reorganização em suas instituições públicas e privadas; isso acontece por meio das inovações robóticas na convivência entre os humanos. Há máquinas super avançadas para quase tudo, até para atendimento das satisfações sexuais. Para quem tem poder financeiro, morrer não é mais um problema desesperador, a técnica promete o caminho para a imortalidade desejada.
Em meio às conformidades e barbaridades sociais, Ayron levanta-se contra tudo e contra todos, destacando- se como uma figura notável de sua época. Contudo, como um anti-herói, ou seja, aquele que não pretende apresentar fórmulas engessadas para a sociedade seguir. Predestinado tal como um estraga prazeres, o acusador que expõe as provas, o sujeito que só veio para acabar com a vida forjada que a humanidade criou para si e que, por sua vez, acarretou o aprisionamento de milhões de pessoas à ilusão; aquele que rasga mais uma vez o véu de mentiras da sociedade envenenada por sua sede de querer dominar e fazer escravos inteligentes a qualquer custo.
Ayron percebe que nessa sociedade ninguém realmente é o que demonstra ser. Logo, a dúvida da existência dos outros, e de sua própria existência, passa a ser pauta de uma reflexão bem profunda, que o levará a tomar decisões que irão chocar qualquer pessoa. É preciso cavar bem fundo quando se pretende encontrar a verdade. Questione até a sua existência, não confie em ninguém. A vida precisa ser levada na base dos interesses pessoais e na desconfiança. Quem confia em demasia, pode receber com frequência beijos amargos de decepção.
“Para sobreviver à putrefação social é preciso ficar alerta a todo tempo. O ser humano é um animal muito sagaz, com hábitos instintivos desprezíveis, os quais, por vezes, atropelam o mais fraco facilmente. Alguns matam para poder ter melhor posição socioeconômica, outros simplesmente interpretam um papel angelical, e ainda existem os sociopatas, hostis e excessivamente cruéis. Há quem enxergue maldade nos demônios, porém, eu a vejo nas pessoas… É tempo de incertezas nas relações humanas, portanto, cuide- se”.
A obra O diário de Ayron - Entre perigos e ciladas, publicada pela Uiclap, é escrita por Wanderson Dutch, escritor, poeta existencialista, filósofo e professor. Nascido em Itamarajú, na Bahia, destacou-se com a obra, no qual retrata observações sobre a escravidão moderna. Seu grande sucesso em vendas levou-o a receber o troféu de Escritor Best-Seller na 26º Bienal do Livro de São Paulo, onde o livro ficou exposto durante todo o evento, no estande da Uiclap. Em suas redes sociais, o escritor enfrentou a remoção de sua página "Martelo de Nietzsche", sem explicações; mas segue com a missão, em seu perfil pessoal, de propor debates filosóficos sobre política, comportamento, figuras históricas, nosso papel em sociedade e as muitas faces da história como ponto de observação.
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