O Estadão destacou duas notícias de literatura, entre elas um trecho exclusivo do novo lançamento mundial da editora Objetiva, outro livro de Michelle Obama. Nossa luz interior será lançado nesta terça-feira (15). O outro destaque do final de semana no Estadão foi a 14ª Balada Literária, evento que acontece presencialmente depois de dois anos com edições online. Com início quinta-feira passada (10), a iniciativa do escritor Marcelino Freire vai até terça-feira (15), recheada de atrações em homenagem ao samba.
A Folha trouxe à mesa do leitor uma matéria diferente, que pretende responder uma questão: Por que o mercado de HQs no Brasil tem cada vez mais obras de vários outros países? Na reportagem, a busca por respostas abrange desde incentivo público para produção, parado nos últimos cinco anos, até adaptação do mercado de quadrinhos para a venda nas livrarias. Outro ponto discutido é o custo de se produzir quadrinhos no país, que pode tornar a equação da produção desbalanceada daqui algum tempo.
Ainda na Folha, a 10ª edição da Festa Literária das Periferias teve um lugarzinho garantido na aba de cultura. A Flup acontecerá em dezembro, dos dias 5 a 11, no Rio de Janeiro, e tem novidades para essa edição. Além das presenças garantidas de autores formados na periferia, como Jessé Andarilho e Geovani Martins, o evento garantirá uma disputa do Campeonato Brasileiro de Slam e do Slammers Indígenas.
Já O Globo lançou uma entrevista exclusiva com José Falero, escritor da periferia de Porto Alegre, indicado duas vezes ao Prêmio Jabuti com as obras Mas em que mundo tu vive? e Os supridores. A entrevista focou no relançamento de Vila Sapo pela editora Todavia, publicado originalmente em 2019, e nas percepções pessoais do autor.
Outro artigo do O Globo entrevistou a filha de José Saramago, Violante Saramago, no mês que marca o centenário do autor. Recitando as memórias do pai, Violante contou detalhes de sua nova publicação pela editora Rua do Sabão, De memória nos fazemos.
Na coluna de Ancelmo Gois, o destaque foi para a 20ª Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece na próxima semana. O colunista conseguiu filtrar uma parte importante da Flip, mas que não é muito relatada na mídia: a população de Paraty. Além dos ganhos econômicos com a Festa, que movimenta o comércio da região, há também a participação voltada ao aspecto cultural da cidade.
O Valor publicou uma entrevista exclusiva com a presidente do Grupo Editorial Record, Sônia Machado Jardim, sobre o mercado editorial e a participação da editora na 20ª Flip com uma casa própria. Afirmando que “A regra do jogo é outra”, a mulher a frente da segunda maior editora do Brasil, com uma fatia de 8% do mercado, fala dos casos de Colleen Hoover, norte-americana que domina a lista dos mais vendidos, e de Carla Madeira, escritora mineira com sucessos como Tudo é rio e Véspera. Sobre o momento da Record, Sônia afirma que “Isso é motivo de orgulho. A gente está brigando de igual para igual. É uma empresa 100% nacional sem dinheiro de banco”.
Como destaque internacional, The Guardian noticiou a greve dos funcionários de uma das maiores editoras do mundo, a HarperCollins, nos EUA, dia 10 de novembro. As bandeiras levantadas pelos trabalhadores são em relação ao pagamento e à diversidade nas cadeiras da casa editorial, majoritariamente branca.