O podcast é uma parceria com a Agência de Comunicação Comunitária Vozes Daqui de Parelheiros, o IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos de Apoio Comunitário), o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), de Parelheiros – SP; e com apoio do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas).
A produção visa alimentar e incentivar outros municípios a seguirem os exemplos das cidades, retomando as políticas públicas voltadas para o setor do livro. A construção desses planos está prevista em dois projetos nacionais, o PNLE (Política Nacional de Leitura e Escrita) e no PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura), mas ainda não são seguidos pela grande maioria das cidades e estados da federação. De acordo com o Mapeamento realizado pela Rede LEQT, em 2020, apenas 12 estados e 153 municípios possuem planos de leitura ou estão em fase de construção, dos 19 estados e de 833 municípios consultados.
Os participantes dos episódios do podcast são especialistas, gestores e ativistas do campo da leitura e da escrita do País. No primeiro episódio, que conta a história de Nova Iguaçu, a apresentação fica a cargo de Bel Santos Mayer (Ibeac/LiteraSampa) e Bruninho Souza (RNBC), que entrevistam os convidados Mônica Verdam (Baixada Literária) e Raquel Batalha (Fenig).
No segundo, com a experiencia de Juína, a apresentação é de Tarcísio Camêlo (Releitura-PE e RNBC) e Volnei Canônica (Instituto Quindim), com os convidados Adriano De Souza (Secretário Adjunto de Cultura do Município de Juína-MT entre 2017 e 2020) e Patrícia Itaibele Gomes Pereira (pedagoga e mediadora de leitura). Já no último episódio, sobre São Paulo, o microfone é de Viviane Peixoto (Rede Beabah) e Márcia Licá (Associação Vaga Lume), que conversam com José Castilho (Consultor e secretário executivo do PNLL de 2006-2011 e 2013-2016), Ricardo Queiroz (Bibliotecário e pesquisador) e Julia Santos (Bibliotecária e ex-conselheira do PMLLLB de SP).
“A ideia de compartilhar essas experiências em podcast surgiu após realizarmos o mapeamento dos planos no País. Após constatar o quanto precisamos avançar, a LEQT vislumbrou uma excelente oportunidade de divulgar junto a outros atores da sociedade civil boas experiências na construção e implementação de planos municipais do livro, da leitura, literatura e biblioteca. Nossa expectativa é que esse rico material incentive outros municípios a fortalecerem suas políticas no campo da leitura e da escrita”, avalia Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, instituição que integra a coordenação da Rede LEQT.
“Espero que 2023 seja o ano do início da recuperação do patamar que chegamos, enquanto política pública de livro, leitura, literatura e bibliotecas, com o PNLL implantado entre 2006 e 2010. É urgente a regulamentação da Lei 13.696/2018 da PNLE, a recriação da Secretaria do LLLB no MinC, a cogestão da formação de leitores com o MEC e a retomada da cooperação e compartilhamento do novo PNLL com a sociedade civil. Já fizemos, sabemos o que fazer, mãos à obra, Estado e Sociedade Civil junto à cultura e à educação”, defende Castilho.
É importante lembrar que o percurso e o papel da sociedade civil para a elaboração e aprovação em lei do PMLLLB (Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca) não pode ser abandonada. A retomada de políticas públicas para a área da cultura e da literatura, em especial nos âmbitos estaduais e federais, caracterizam não só um plano de governo, mas a formação da sociedade brasileira como um todo.
Para escutar o podcast, clique no nome da cidade desejada:
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