É véspera de Natal e os irmãos Fritz e Marie aguardam ansiosos pelos seus presentes. O padrinho das crianças, fabricante de relógios e brinquedos, é quem os surpreende com o item mais encantador: um castelinho completo com diminutas figuras ricamente adornadas. Entre elas, há uma bem peculiar, que desperta a curiosidade da pequena Marie: um quebra-nozes. Por trás de seus olhos vítreos e seu sorriso incomum, pulsa um mistério que atravessa gerações e uma trama de aventuras, envolvendo princesas enfeitiçadas, ratos vingativos e um príncipe vítima de uma terrível maldição. Fruto da imaginação do autor E.T.A. Hoffmann (1776-1822), considerado um dos pais da literatura fantástica,
O quebra-nozes (DarkSide, 96 pp, R$ 44,90 - Trad.: Débora Isidoro) é um clássico capaz de instigar e divertir leitores de todas as idades. Hoffmann amarra sua narrativa de forma brilhante e mostra aos leitores que, para afortunados sonhadores, é fácil atravessar os limites entre realidade e fantasia. A história inspirou inúmeras outras que surgiram depois dela, incluindo clássicos que vão desde
Pinocchio até a aclamada franquia de animação
Toy Story. E foi fonte de inspiração ainda para o afamado balé de Tchaikovski, representado tradicionalmente na época do Natal. Esta fábula imortal agora ganha vida nova com as artes e cores da ilustradora anglo-finlandesa Sanna Annukka.