Em um momento no qual a corrupção parece rondar em todas as esferas, a única pergunta que resta é: como este mal se instala na mente humana? Em O caçador de corruptos (Planeta, 240 pp, R$ 65,90), Augusto Cury reflete sobre o mal da corrupção e sua cura em um suspense psicológico. Cada ser humano tem vampiros mentais capazes de deixá-lo sem ar – o orgulho, a ira, o ciúme, a dissimulação, a ambição e a necessidade neurótica de ser o centro das atenções. Embora destruidores, esses parasitas são imperceptíveis a seus hospedeiros. Neste romance, Augusto Cury fala de um político adoecido pelos vampiros da corrupção. Autoproclamado incorruptível, o poderoso Napoleon rejeita a ideia de estar doente até encontrar-se com o misterioso H. Para diagnosticar suas fraquezas, H – mistura de médico e mestre – leva-o em uma viagem pela história: do julgamento do filósofo Sócrates aos incidentes que formaram a personalidade de Hitler. Refletindo a respeito dos males da humanidade, Napoleon pondera sobre a própria vida: ao deixar-se corromper, percebe as consequências nefastas que traz para o seio de sua família... e para o país que em breve pretende liderar.