Lançado em 1995, O encantador de cavalos foi um dos maiores best-sellers daquela década. O romance vendeu mais de 15 milhões de exemplares no mundo, tornando-se ainda mais popular depois da de sua adaptação ao cinema. Foi anunciada nesta segunda-feira (15) a morte de seu autor, o britânico Nicholas Evans, aos 72 anos. O escritor morreu de ataque cardíaco no último dia 09.

Nascido em Bromsgrove, Inglaterra, ele estudou direito em Oxford, trabalhou como jornalista e roteirista de TV nos anos 1980 e tentou se tornar produtor de cinema, sem sucesso. Endividado, ele escreveu seu primeiro romance a partir de uma história real que ele escutou de um amigo, a respeito de um domador de cavalos que conseguia controlar qualquer animal mais arredio.

O encantador de cavalos teve um sucesso rápido nas livrarias. O romance fala de uma jovem ferida gravemente em um acidente com um cavalo, no qual sua melhor amiga morre. Para tratar a sequela traumática da menina, sua mãe viaja com ela para encontrar Tom Booker domador conhecido por ser capaz de controlar os cavalos mais difíceis.

A adaptação para o cinema foi estrelada e dirigida por Robert Redford, se transformando em uma das maiores bilheterias americanas de 1998. O papel da adolescente é uma das primeiras aparições nas telas da hoje musa do cinema Scarlett Johansson.

Evans publicou outros romances, mas nenhum deles chegou perto de repetir o sucesso de sua estreia. O encantador de cavalos foi lançado no Brasil pela Rocco, e está fora de catálogo. Entre os outros livros do autor, os de maior repercussão são A armadilha (Rocco, 1999), The smoke jumper (2001), The divide (2005) e The brave (2010).