Uma história sobre amor e liberdade
PublishNews, Redação, 23/06/2022
Em cenário histórico, 'A doçura da água', de Nathan Harris, questiona sobre preço da dignidade, o legado da escravidão e da violência racial e o que realmente significa ser livre. Autor participa da Bienal de SP no dia 10/07.
Na fictícia Old Ox, na Geórgia, nos últimos dias da Guerra Civil Americana, brancos ressentidos lamentam pela Proclamação de Emancipação, e ex-escravizados vislumbram a liberdade. George e Isabelle Walker, de luto pela morte de seu filho Caleb, acolhem Prentiss e Landry, dois irmãos negros e ex-escravos da fazenda vizinha. A conexão dos irmãos com os Walker confunde e enoja os moradores brancos da região, especialmente os aristocráticos Weblers, cujo filho, August, é o melhor amigo de Caleb. E enquanto o casal Walker espera que a amizade com os irmãos estanque a dor de seu luto, Prentiss e Landry planejam economizar dinheiro para viajar ao norte, em busca de uma chance de se reunirem com a mãe, vendida quando eram meninos. Paralelamente, um romance proibido floresce entre dois soldados confederados. Os jovens, recém-chegados da guerra à cidade de Old Ox, têm seus encontros às escondidas na floresta. Mas quando esse segredo é descoberto, o caos resultante desencadeia consequências devastadoras em todo o vilarejo. Com indicações de Barack Obama e Oprah Winfrey, A doçura da água (Novo Século, 334 pp, R$ 49,90 - Trad.: Tom Jones), de Nathan Harris, ilustra uma comunidade em conflito consigo mesma, envenenada pelo orgulho e atolada na intolerância racial e sexual. A obra ganhou vários prêmios e foi indicada ao Booker Prize 2021 e ao Goodreads Choice Awards 2021 de Melhor Ficção Histórica e Melhor Romance de Estreia. Nathan participa da 26ª Bienal do Livro de São Paulo no dia 10 de julho, às 11h30, na Arena Cultural.
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Novo Século, romance