Para comemorar o aniversário, a plataforma lançou essa semana um portal de conteúdo para ara contar as histórias, casos de sucesso, números e aprendizados junto aos mais de 17 mil projetos bem-sucedidos e aos quase um milhão de usuários que, juntos, movimentaram até hoje mais de R$ 190 milhões ao apoiar campanhas de todas as categorias, segmentos criativos e portes.
No campo do mercado editorial, se destacam projetos como a primeira campanha do quadrinista Eduardo Damasceno (2011) e as campanhas das editoras Aleph, Jambô, Wish e Todavia que têm incentivado milhares de autores e editores a formular projetos específicos para o crowdfunding ou a tirar da gaveta títulos que estavam à espera de financiamento.
“Observamos crescimentos consideráveis em quase todas as categorias de projetos e, principalmente, nos segmentos editoriais (livros, quadrinhos), de jogos e de Assinaturas (modalidade de financiamento mensal)", conta Raíssa Pena, gerente de Projetos Criativos do Catarse.
Estão no novo portal também histórias como a da campanha da fadinha Rayssa Leal, que arrecadou cerca de R$ 4 mil em 2015 para conseguir participar de um campeonato de skate no sul do país e a do autor e editor Stefano Volp que, por meio do financiamento coletivo, fundou a editora Escureceu e o clube do livro digital Clube da Caixa Preta, especializados em resgatar clássicos escritos por autores negros.
"Nesses 10 anos e, especialmente durante a pandemia, o crowdfunding provou sua força e capacidade de reunir comunidades em torno de temas e artistas: um movimento vital para o mercado criativo brasileiro", conclui Luís Ribeiro, cofundador do Catarse.