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Uma história da tradução
PublishNews, Redação, 1º/12/2021
Publicado pela Editora Unesp, livro mergulha nas complexidades por trás da ideia de que uma boa tradução se define por sua fluência, transparência e ausência de peculiaridades linguísticas ou estilísticas do idioma original

A definição do que seja uma boa tradução chega a ser quase um lugar comum: equivaleria a um texto fluente, transparente, livre de peculiaridades linguísticas ou estilísticas a tal ponto que reflita a personalidade, ou a intenção, ou o sentido-chave da obra correspondente na qual se baseia. Em suma: quando ele chega a fazer com que o leitor se esqueça por alguns momentos de que está lendo uma tradução. É na investigação dessa imagem aparentemente plácida, mas marcada por dificuldades e complexidades de diversas ordens, que Lawrence Venuti se detém na obra A invisibilidade do tradutor (Editora Unesp, 704 pp, R$ 159 - Trad.: Valeria Biondo, Laureano Pellegrin, Lucinéia Marcelino Villela e Marileide Dias Esqueda), desenhando um panorama do mundo das traduções, do século XVII ao presente. “Meu projeto é traçar a origem da situação em que todo tradutor para língua inglesa trabalha hoje, embora de uma perspectiva oposta, com o objetivo explícito de localizar alternativas, de mudar tal situação”, explica o autor.

[01/12/2021 07:00:00]
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