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Todas as formas de vida
PublishNews, Redação, 26/08/2021
Em um caleidoscópio poético de seres vivos, a poesia de Adriana Lisboa tateia minúcias e estranhezas do reino animal, vegetal e mineral numa “genealogia do amor”

O vivo (Relicário, 84 pp, R$ 45,90), quarto volume de poesia da romancista, contista, tradutora e autora de literatura infantojuvenil Adriana Lisboa, é um livro de evidente inquirição metafísica e metalinguística, que tem o corpo como bússola e a linguagem como algo de que se desconfiar. A edição reúne poemas que tateiam as sutilezas e presenças comuns que compõem o mundo das coisas vivas e que, sob a lente da poeta, revelam-se em sua estranheza, como se vistos ou ditos pela primeira vez. Para Claudia Roquette-Pinto, que assina o prefácio da obra, o conceito e a linguagem de Adriana no livro interconectam “todas as formas vivas, sua igualdade de protagonismo, sua interdependência”.

[26/08/2021 07:00:00]
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