Publicidade
Um intercâmbio entre arte contemporânea e cultura popular no Brasil
PublishNews, Redação, 30/07/2021
Publicado pela Cobogó, livro reflete sobre o encontro do artista Carlos Vergara com o bloco de carnaval Cacique de Ramos

Em Carnaval-Ritual: Carlos Vergara e Cacique de Ramos (Cobogó, 192 pp, R$ 25), o escritor, pesquisador e curador Maurício Barros de Castro oferece uma análise crítica do encontro que resultou em um dos mais importantes intercâmbios entre arte contemporânea e cultura popular no Brasil. Nos anos 1970, o fotógrafo e artista plástico Carlos Vergara passou a, em suas próprias palavras, “olhar para fora” de seu ateliê em direção ao carnaval de rua do Rio de Janeiro, mais precisamente para o bloco Cacique de Ramos. Com sua câmera fotográfica e olhar para a realidade social do Brasil, representada pelo carnaval como manifestação popular, Vergara produziu uma série de fotografias que tornaram-se ícones das artes contemporâneas brasileiras. O livro costura um recorte que tem início com a Ex-Posição, mostra realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1972, e termina com a 40ª Bienal de Veneza, oito anos mais tarde. Assim, tomando como base um amplo material (documentos, imagens, entrevistas, filmes, correspondências, projetos), o autor constrói uma crítica apurada a partir de um trajeto que acompanha a produção de Vergara junto ao Cacique de Ramos nos “anos de chumbo” da ditadura militar ao início da redemocratização do Brasil.

Tags: Cobogó
[30/07/2021 07:00:00]
Matérias relacionadas
Além dos descontos nos preços de livros selecionados, haverá programação cultural, cervejinhas e conversas
Três mulheres estão a ponto de dar o salto vertiginoso para o futuro. Um futuro em que elas são as protagonistas da sua história
Referência nos estudos da performance, da poética negra e das artes do corpo, Leda vai conversar com Maria Nazareth Fonseca e Dione Carlos em Belo Horizonte
Leia também
Publicado originalmente em 1973, 'Os homens dos pés redondos' ganha nova edição e revisita humor de Antônio Torres
Combinando refinamento e ironia, a obra acompanha a saga da família Maia ao longo de três gerações
'A ficcionista' é um romance permeado de um erotismo selvagem, que move o leitor a prosseguir com a leitura para tentar descobrir quem é Nikki e se o que ela narra é verdade ou ficção