Publicidade
O Dom Quixote da era moderna
PublishNews, Redação, 17/05/2021
Finalista do Booker Prize e best-seller do New York Times, ‘Quichotte’, de Salman Rushdie entrelaça as vidas imaginárias dos seus personagens em uma busca humana pelo amor

Inspirando-se no clássico de Cervantes, o escritor medíocre de romances policiais Sam DuChamp cria Quichotte, um vendedor cortês e caótico que se apaixona por uma estrela de TV. Ao lado do filho (imaginário), Sancho, Quichotte parte numa busca picaresca pelos EUA para provar ser digno da mão da mulher inatingível, enfrentando com galhardia os perigos tragicômicos de uma época em que “tudo pode acontecer”. Enquanto isso, seu criador, em plena crise da meia-idade, tem seus próprios desafios igualmente urgentes. Assim como Cervantes escreveu Dom Quixote para satirizar a cultura de seu tempo, em Quichotte (Companhia das Letras, 480 pp, R$ 89,90 - Trad.: Jorio Dauster), Salman Rushdie conduz o leitor por um país à beira do colapso moral e espiritual. As vidas imaginadas de DuChamp e Quichotte se entrelaçam em uma busca profundamente humana pelo amor, ao mesmo tempo que revelam um retrato irônico e inteligente de uma época na qual tantas vezes não conseguimos discernir o que é fato e o que é ficção.

[17/05/2021 07:00:00]
Matérias relacionadas
Única autora a ganhar duas vezes o National Book Award, Jesmyn Ward vem sendo aclamada como sucessora de Toni Morrison e William Faulkner
Livro narra a história de uma mulher recém-divorciada que cria uma obsessão pela rotina da vizinha
Livro é uma meditação sobre como aquilo que vivemos na infância pode ter as mais inesperadas consequências durante a vida adulta
Leia também
Única autora a ganhar duas vezes o National Book Award, Jesmyn Ward vem sendo aclamada como sucessora de Toni Morrison e William Faulkner
Livro narra a história de uma mulher recém-divorciada que cria uma obsessão pela rotina da vizinha
Livro é uma meditação sobre como aquilo que vivemos na infância pode ter as mais inesperadas consequências durante a vida adulta