‘Johnny Panic e a Bíblia de Sonhos’ reúne contos, ensaios e trechos de diários que refletem os temas que percorreram a produção literária da autora e revelam o seu amadurecimento literário
Conhecida por seus poemas e pelo romance
A redoma de vidro, Sylvia Plath escreveu desde muito cedo para revistas e jornais literários, mas seus textos passaram a ser organizados em livro somente 15 anos após a sua morte.
Johnny Panic e a bíblia de sonhos (Biblioteca Azul, 464 pp, R$ 59,90 – Trad.: Ana Guadalupe), com apresentação da escritora canadense Margaret Atwood, reúne os contos reproduzidos na primeira publicação deste livro, em 1977, outros posteriormente liberados pela mãe da autora, além de textos jornalísticos e trechos de seus diários. Os textos que compõem a obra cobrem um período de 14 anos — os mais antigos são de quando a autora tinha 17 anos e o último,
Blitz de neve, detalha os últimos dias de vida de Sylvia. Esse intervalo permite que o leitor acompanhe o desenvolvimento da prosa de Plath desde a adolescência até a época em que publicou seu único romance e escreveu seus últimos poemas.