Clássico feminista que ganhou novo fôlego com filme ganha nova edição pela Penguin que traz prefácios de Elaine Showalter e Patti Smith
O clássico feminista
Mulherzinhas (Penguin, 592 pp, R$ 59,90), de Louisa May Alcott (1832 - 1888), ganhou novo fôlego com o filme
Adoráveis mulheres, de Greta Gerwig. No romance, está a história das quatro irmãs March e de sua mãe, Marmeee. Juntas, elas enfrentam, com diligência e honra, as privações da Guerra Civil Americana. O livro se tornou um sucesso instantâneo em 1868. Como está em domínio público, a obra tem ganhado diversas edições. Esta da Penguin traz prefácios de Elaine Showalter e Patti Smith, para quem a leitura de
Mulherzinhas foi “algo extraordinário”. “Eu me reconheci, como num espelho, naquela menina comprida e teimosa que disputava corridas, rasgava as saias subindo nas árvores, falava gírias e denunciava as afetações sociais. Uma menina que podia ser encontrada encostada num enorme carvalho com um livro, ou em sua escrivaninha no sótão, debruçada sobre um manuscrito”, disse em referência à irmã Josephine March, “uma menina americana do século XIX que teimava em ser moderna”.