
Na conversa que teve com André Argolo, Edney contou episódios da infância muito pobre, em Valência, na porção Sul do estado do Rio de Janeiro e de quando, muito jovem, chegou na capital fluminense. Conta que passou fome, tomava um café da manhã magro e um copo de leite antes de dormir. “Passar fome é horrível”, disse a André Argolo. “Quando eu vejo autoridade dizer que não se passa fome no Brasil, eu penso, o senhor não passa fome, a sua família não passa fome. As pessoas passam fome, sim, e é indigno, sim!”, completou.
Na conversa, claro, não deixou de falar do seu trabalho como correspondente da TV Globo em Nova York (estava lá no fatídico 11 de setembro de 2001) e relembrou entrevistas históricas para o programa GloboNews Literatura, como a que fez com José Saramago e com Adélia Prado, a que ele julga uma das mais emocionantes da sua carreira.
Falou também sobre a sua vida de escritor. Dos textos que escreveu e nunca publicou; dos cinco romances que já estão ao alcance do público – com destaque para o último deles - O último dia da inocência (Record). Da nossa redação, Luciana Souza foi conhecer a nova Livraria da Travessa de São Paulo; Talita faz o resgate dos arquivos do PN e Maju comenta como foi a primeira semana do seu desafio. Ela se propôs a passar 30 dias usando todos os seus tempos livres para ler.
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