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Diários de Londres: conheci o coração nervoso da Feira e investi no chá das cinco
PublishNews, Leonardo Neto, 14/03/2019
Nosso editor ainda está em Londres. Nesse último relato do seu Diário, ele fala de mais dois espaços que viu na Feira e conta ainda como aumentou a sua coleção de xícaras de chá.

Meu querido diário, está chegando ao fim dessa minha missão aqui em Londres. Dei uma alterada na minha rotina. Aquela de passar o dia na feira, ao fim do dia, experimentar um pouco de Londres e quando chegar “em casa” preparar o PublishNews do dia seguinte estava me deixando meio zumbi. Hoje, não. Como a minha agenda está mais leve, não me exigi isso ontem à noite. O que fiz foi acordar um pouco mais cedo hoje e estou aqui, tomando meu chá enquanto escrevo.

O espaço onde acontecem as gravações dos podcasts durante a feira
O espaço onde acontecem as gravações dos podcasts durante a feira
A Feira me conquistou. A primeira impressão que tive era que tudo era meio confuso. Não conseguia me encontrar facilmente. No primeiro dia, camelei muito até entender a disposição dos espaços e tal. Há no Olympia dois grandes halls e é em torno deles que as coisas acontecem. No piso térreo, os grandes estandes. Nas galerias, os estandes menores (muitos deles de empresas de tecnologia) e as salas onde acontecem os debates. Há ainda o centro de convenções e o andar onde ficam os agentes literários. Tudo uma coisa apartada da outra. É basicamente isso. Há pessoas que carregam no peito uma faixa, como se fosse a de miss, de momo ou de rainha de bateria, na diagonal, indo do ombro até a cintura. Elas estão ali para orientar. Depois de entender isso e de muito consultar essas pessoas, tudo ficou mais fácil.

E por falar na feira, duas coisas que notei ontem. A primeira delas, um espaço muito do simpático, que emula uma sala de estar, com lareira, poltronas invernais e até os assentos onde a plateia se senta tem um animal print ali fazendo as vezes de uma pele animal. Ali acontecem gravações de podcasts. Você pode chegar, sentar, ouvir e até participar, se for o caso. Achei interessante. É mais uma coisa que nossas Bienais poderiam tentar fazer. Outro espaço que só conheci ontem foi o coração nervoso da feira: o Rights Centre. Era um formigueiro de gente. Quando passei, vi várias carinhas de editores conhecidos, todos concentrados nas suas reuniões. Achei melhor não importunar.

Por fim, na tentativa de conhecer mais um tiquinho de Londres, resolvi vir caminhando do Olympia até o meu hotel. Seria mais ou menos uma hora e meia de caminhada, mas quando eu estava passando pelo Hyde Park, mais especificamente pelo Kensington Palace, me toquei que tenho uma missão nas minhas viagens internacionais. Explico... Desde 2008, sempre que viajo, levo comigo de volta uma xícara de chá que passa a fazer parte de uma coleção. Pensei: o quê? Estou na terra do chá das cinco! Preciso providenciar a minha xicrinha. “Flea Market London”: foram as palavras que joguei no Google para saber da existência do Camden Passage, uma espécie de viela onde há antiquários e bancas vendendo tudo o que se pode imaginar. Confesso que a minha garimpagem foi mais difícil que podia imaginar. Mas encontrei uma. Olha na foto ao lado e diz que não é um chuchuzinho. Por que comprar? Por que não comprar? Comprei-a-a! Agora a viagem está completa.

Bom, meu caro diário, a minha temporada por aqui já se aproxima do fim. Para hoje, combinei com a sempre amiga Bia Alves (HarperCollins) pra gente dar um pulinho no British Museum. Depois tenho um compromisso mais no meio da tarde na Feira. Pego o “tube”, vou lá, cumpro essa agenda e estarei livre. Amanhã bem cedinho já vou embora sem o troféu, mas com muitas histórias pra contar. Valeu ter vindo!

[14/03/2019 06:00:00]
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