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Educação livre reduz a formação de ódio, defende Bertrand Russell em lançamento da Unesp
PublishNews, Redação, 04/02/2018
Considerado uma das personalidades mais influentes do século XX no campo das ciências humanas, Russell defende caminhos educacionais que levam a pensar no aluno como indivíduo e cidadão

Pensar o ensino para além das fórmulas pré-estabelecidas e consideradas naturais pode ser bastante desafiador. E é este caminho que o Prêmio Nobel de Literatura (1950) Bertrand Russell (1872-1970) percorre em Educação e ordem social (Editora Unesp, 234 pp, R$ 59 - Trad.: Fernando Augusto Lopes). Ao longo de 16 capítulos, Russell trabalha a ideia de uma “educação livre”. “O argumento favorável à maior liberdade possível na educação é muito forte. Para começar, a ausência de liberdade envolve conflitos com adultos que costumam ter um efeito psicológico muito mais profundo do que se pensava até pouco tempo atrás”, escreve. “A criança que de algum modo é coagida tende a reagir com ódio e se, como costuma acontecer, não for capaz de expressar livremente o seu ódio, este será entranhado e poderá mergulhar no inconsciente, com toda espécie de consequências estranhas pelo resto da vida”, completa.

[04/02/2019 07:30:00]
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