‘O ano do dilúvio’, de Margaret Atwood, é o segundo livro de uma trilogia que começa com ‘Oryx e Crake’ e se encerra com ‘MaddAddão’
Pensamentos uniformes, comportamentos programados, regimes de exceção, controle social, experiências genéticas e a luta por uma sobrevivência cada vez mais em risco pelo desrespeito à natureza estão em
O ano do dilúvio (Rocco, 472 pp, R$ 54,90 – Trad.: Márcia Frazão), romance pós-apocalíptico da canadense Margaret Atwood. A degradação, o temor e o instinto de sobrevivência caminham juntos neste cenário de desesperança traçado pela autora, numa trama perturbadora, sombria e extremamente atual que reflete sobre a ilimitada capacidade humana para dizimar sua própria espécie. O livro se inicia no Ano 25, o Ano do Dilúvio Seco, termo com que os personagens se referem à epidemia que matou muitas pessoas. Os sobreviventes estão divididos entre os que preferem o mundo dos prazeres artificiais e os que buscam um retorno à vida naturalista.
O ano do dilúvio é o segundo de uma trilogia que começa com
Oryx e Crake e se encerra com
MaddAddão, e retorna às livrarias com novo projeto gráfico de capa.