Publicidade
Quem realmente somos?
PublishNews, Redação, 24/10/2018
Na obra de Boris Fishman, Maya e Alex adotam um menino e por conta de seu comportamento exótico, partem em uma viagem que lhes mostrará a essência individual de cada um

O segundo romance de Boris Fishman é uma história sobre adoção – de uma criança, mas sobretudo de um país. Em Não deixe meu bebê participar de rodeios (Rocco, 368 pp, R$ 59,90 – Trad.: Maíra Mendes Galvão), tudo começa quando Maya Shulman e Alex Rubin, judeus de origem soviética, se conhecem nos EUA e se estabelecem como um casal. Por uma impossibilidade biológica, decidem adotar um filho. Nascido no estado de Montana, o pequeno Max era inquestionavelmente “um americano de primeira”. Seu pai biológico, de 18 anos, ganhava a vida montando touros; e a mãe, ao entregá-lo a Maya, fez um único e enigmático pedido: "Por favor, não deixe meu bebê participar de rodeios". Aos oito anos, Max manifesta hábitos estranhos e um temperamento no mínimo, exótico. Maya e o marido decidem então fazer uma viagem para encontrar os pais biológicos, na tentativa de descobrir a origem do estranho comportamento do filho. A jornada, no entanto, prova-se um mergulho profundo no desvendar de suas verdadeiras identidades.

[24/10/2018 06:00:00]
Matérias relacionadas
Romance de estreia da autora canadense é cheio de referências musicais e vai virar filme pela A24
Romance de estreia de Tatiana Salem Levy e vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura ganha nova edição com orelha e posfácio inéditos
Autor justapõe a jornada pessoal de Aube ao testemunho histórico da guerra em uma narrativa pungente que não se furta nem ao horror, nem à poesia.
Leia também
Romance de estreia da autora canadense é cheio de referências musicais e vai virar filme pela A24
Romance de estreia de Tatiana Salem Levy e vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura ganha nova edição com orelha e posfácio inéditos
Autor justapõe a jornada pessoal de Aube ao testemunho histórico da guerra em uma narrativa pungente que não se furta nem ao horror, nem à poesia.