'Dublinenses' reúne 15 contos escritos quando o autor tinha 25 anos e é considerada a obra mais acessível do autor
Uma das coletâneas de contos mais conhecida da língua inglesa,
Dublinenses (Penguin, 288 pp, R$ 39,90 – Trad.: Caetano W. Galindo) faz um retrato vívido e inclemente sobre a “boa e velha Dublin” do começo do século XX. Essas 15 histórias, incluindo
Arábias,
Graça e
Os mortos, mergulham no coração da cidade natal de James Joyce, capturando não só a cadência da fala, mas também o realismo quase brutal dos sentimentos de seus habitantes. A edição ainda inclui a história
O velho vigia, escrita por Berkeley Campbell, que serviu de mote para que Joyce escrevesse o conto
As irmãs, que abre a coletânea. Publicado pela primeira vez em 1914, este livro decifra a vida da classe média católica da Irlanda, mas também lida com temas universais como decepções, frustrações e o despertar sexual. Joyce tinha 25 anos quando escreveu estes contos, considerados por muitos tanto um experimento literário quanto a obra mais acessível do autor.