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Jogo de memória
PublishNews, Redação, 20/06/2018
Livro trata das cicatrizes políticas e emocionais deixadas pela ditadura

No início dos anos 1960, um jovem repórter vê seu chefe, respeitado intelectual, com uma arma escondida na cintura. Antes que pudesse dar sentido à cena insólita, há uma comoção na rua e, da janela, ele vê o corpo de uma mulher estirado na calçada. Mesmo após duas décadas de ditadura, a cena continuará a assombrar o rapaz, e a morte do chefe acenderá novamente o mistério: por que teria ele ocultado uma arma na cintura? A partir daí, o autor Edgard Telles Ribeiro cria em Uma mulher transparente (Todavia, 128 pp, R$ 44,90) uma poderosa trama que, ao se apropriar das ferramentas do mistério e do noir, revisita a história recente do país num engenhoso jogo de memória. Edgar Telles Ribeiro consegue tratar no livro de forma envolvente, as cicatrizes políticas e emocionais deixadas pela ditadura.

Tags: romance, Todavia
[20/06/2018 07:00:00]
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