Publicidade
É sempre possível recomeçar
PublishNews, Redação, 28/05/2018
Obra ensina que não importa o quão obscuro foi o seu passado, ser uma pessoa melhor depende da vontade e de suas próprias escolhas

Hebron, cidade da Palestina, 1929. Um grupo de muçulmanos fanáticos realiza um ataque aos judeus. O massacre é sangrento, cruel e inexplicável. Décadas depois, no mundo contemporâneo. Bruno, jovem de família católica, desenvolve uma estranha obsessão pelo islamismo, ao mesmo tempo em que odeia os judeus. Apesar disso, apaixona-se por Tamara, moça judia, amiga do namorado de sua irmã. Tamara, contudo, o rejeita veementemente, fazendo recrudescer, na alma de Bruno, um desejo de vingança nascido muitas vidas atrás. Da mistura de sentimentos confusos e incompreensíveis, surge o plano macabro que fará reviver o ódio adormecido, porém, nunca esquecido. Cada vez mais envolvido pelo fanatismo islâmico, Bruno planeja e executa a obra máxima de sua vida, colocando em risco não apenas sua atual encarnação, como também sua própria permanência na Terra. Nunca é tarde para mudar (Academia / Planeta, 320 pp, R$ 44,90), de Mônica de Castro, mostra que a vida obedece a critérios específicos de motivação espiritual, e que não importa o quão obscuro foi o seu passado. Ser uma pessoa melhor depende da vontade e de suas próprias escolhas.

[28/05/2018 07:00:00]
Matérias relacionadas
Publicado originalmente em 1973, 'Os homens dos pés redondos' ganha nova edição e revisita humor de Antônio Torres
Combinando refinamento e ironia, a obra acompanha a saga da família Maia ao longo de três gerações
'A ficcionista' é um romance permeado de um erotismo selvagem, que move o leitor a prosseguir com a leitura para tentar descobrir quem é Nikki e se o que ela narra é verdade ou ficção
Leia também
'O diferente rinoceronte chamado Dante​' é um convite para as famílias e escolas apresentarem às crianças que as pessoas com deficiência também são capazes de mostrarem seus talentos
Nesta prosa poética do autor André Neves, vamos vivenciar com o cachorro Abel o brincar livre das infâncias
'Quero ser um espaguete!' é um título que explora carisma e pertencimento