Nos EUA dos anos 1920, as pessoas com maior renda per capita do mundo eram membros da tribo indígena Osage, de Oklahoma. Depois da descoberta de petróleo sob o solo de sua reserva, esses improváveis milionários andavam em carros de luxo dirigidos por motoristas, viviam em mansões e mandavam seus filhos para estudar na Europa. Então, um a um, os Osage começaram a ser mortos. Nessa parcela remanescente do Velho Oeste, habitada por notórios malfeitores como Al Spencer, conhecido como “o terror fantasma”, e onde homens do petróleo, como J. P. Getty, fizeram fortuna, muitos dos que ousaram investigar os assassinatos também perderam a vida. É só quando o número de vítimas ultrapassa a segunda dezena que o FBI assume o caso. Fundado havia menos de duas décadas, o Federal Bureau of Investigation ainda não dispunha da experiência e da fama que tem hoje e seus agentes conduzem mal as investigações. Desesperado, o jovem diretor J. Edgar Hoover recorre à ajuda de um antigo
ranger texano chamado Tom White para solucionar o mistério.
Assassinos da rua das flores (Companhia das Letras, 390 pp, R$ 64,90) traz a história real da primeira grande investigação de homicídios do FBI.