Publicidade
Os livros como refúgio
PublishNews, Redação, 29/03/2018
Obra conta a história de um bibliotecário que encontrou seu lugar no meio dos livros e de uma biblioteca que está com os dias contados

O romance O incêndio (Folhas de Relva, 200 pp, R$ 36), de Alexandre Staut, tem como personagem Antonio, funcionário de uma biblioteca decadente que está prestes a ser desativada. Em seu texto na orelha do livro, Leonardo Tonus explica. “Na obra, o universo dos livros é pretexto para uma viagem literária que coloca em relevo toda a complexidade de nossa banal existência: a camaradagem dos ambientes das salas de aula, nossas frustrações adolescentes, a descoberta da sexualidade e do desejo homoerótico, e, por fim, a paixão pela literatura”. O livro traz dois incêndios. Um real e outro implícito, que diz respeito ao tema da adolescência gay. Entre as cenas da escola, o narrador relembra um tempo perdido em que tenta assimilar o seu desejo pelos colegas em campos de futebol e em aulas de ciência, e a fuga para os livros.

[29/03/2018 07:00:00]
Matérias relacionadas
Publicado originalmente em 1973, 'Os homens dos pés redondos' ganha nova edição e revisita humor de Antônio Torres
Combinando refinamento e ironia, a obra acompanha a saga da família Maia ao longo de três gerações
'A ficcionista' é um romance permeado de um erotismo selvagem, que move o leitor a prosseguir com a leitura para tentar descobrir quem é Nikki e se o que ela narra é verdade ou ficção
Leia também
'O diferente rinoceronte chamado Dante​' é um convite para as famílias e escolas apresentarem às crianças que as pessoas com deficiência também são capazes de mostrarem seus talentos
Nesta prosa poética do autor André Neves, vamos vivenciar com o cachorro Abel o brincar livre das infâncias
'Quero ser um espaguete!' é um título que explora carisma e pertencimento