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O retrato e legado da geração hippie
PublishNews, Redação, 14/12/2017
Obra de Carol Bensimon conta a história de Arthur, jovem professor que acaba se envolvendo com o plantio e o comércio da maconha

Em um cenário formado por coníferas milenares, estradas sinuosas e falésias, a região californiana do Triângulo da Esmeralda concentra a maior produção de maconha dos EUA. É lá que o jovem professor brasileiro Arthur busca recomeçar a vida, depois dos acontecimentos que o levaram a deixar Porto Alegre. Aos poucos, ele se insere na dinâmica local e passa a fazer parte de uma história que começa com a contracultura dos anos 1960 e se estende até o presente. À vida de Arthur e daqueles com quem estabelece vínculos - o atormentado Dusk, a solitária Sylvia, a indecisa Tamara - mistura-se a de personagens reais que participaram do embate que levou à descriminalização do uso da maconha, fazendo de O clube dos jardineiros de fumaça (Companhia das Letras, 392 pp, R$ 49,90) um poderoso romance panorâmico. Cruzando história e ficção, com uma linguagem original e ousada, a meio caminho entre Brasil e EUA, Carol Bensimon compõe na obra, um brilhante retrato da geração hippie e de seu legado.

[14/12/2017 07:00:00]
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