Publicidade
O amor tem cheiro de jaca
PublishNews, Redação, 25/10/2017
Livro conta a história de Santiago e seu romance com Natércia

Santiago, filho único, cresceu na periferia do mundo. Sofreu na adolescência, nunca conseguiu se encaixar. Odiava a discoteca, a música dos Bee Gees. Finalmente, aos 21, entendeu que as mulheres não consideram um homem que não dance. Matriculou-se no curso de dança de salão e aprendeu que o homem, uma vez na pista, se move apenas da cintura para baixo. Entre suas saídas e seu trabalho massacrante na indústria, ele se apaixona por Natércia, que estudara com ele no colégio. Ela nunca lhe dera atenção, mas agora, vendo-o conhecedor dos segredos do samba de gafieira, deixa que Santiago se aproxime. A relação dos dois, apaixonada no início, doentia no final, é o fio condutor de A jaca do cemitério é mais doce (Alfaguara, 136 pp, R$ 34,90), romance de Manoel Herzog.

[25/10/2017 07:00:00]
Matérias relacionadas
Publicado originalmente em 1973, 'Os homens dos pés redondos' ganha nova edição e revisita humor de Antônio Torres
Combinando refinamento e ironia, a obra acompanha a saga da família Maia ao longo de três gerações
'A ficcionista' é um romance permeado de um erotismo selvagem, que move o leitor a prosseguir com a leitura para tentar descobrir quem é Nikki e se o que ela narra é verdade ou ficção
Leia também
Livro revisa o conceito de 'nostalgia formal' para reescrevê-lo como possibilidade de vitalismos poéticos característicos deste princípio de século XXI
O autor costura psicologia, filosofia, literatura, cultura pop e experiências pessoais em reflexões que nos inspiram a desacelerar e a escutar com mais afeto nosso próprio ritmo interior
Livro 'Os involuntários da pátria: ensaios de antropologia II' é o segundo de dois volumes de uma coletânea de artigos e outros textos escritos entre A inconstância da alma selvagem (2002) e o mês de julho de 2025.