Amarilys publica nova tradução do clássico ‘O homem que ri’, de Victor Hugo
PublishNews, Redação, 07/02/2017
Romance une aventura, informação, análise política, social, histórica e diversão
Gwynplaine, o protagonista de
O homem que ri (Amarilys, 808 pp, R$ 98), romance de Victor Hugo, é submetido, ainda criança, a uma cirurgia que desfigura seu rosto, deixando nele uma cicatriz que denota um sorriso constante. Abandonado, ele encontra em seu caminho Dea, uma menina cega que acabara de perder a mãe, vítima do rigoroso inverno. As duas crianças cruzam o caminho de Ursus, um artista saltimbanco de coração generoso que decide abrigá-las. Juntos se tornam uma família e passam a apresentar-se em espetáculos populares para ganhar a vida. No entanto, descobre-se mais tarde que Gwynplaine é filho de um lorde, fato que acaba desencadeando uma série de conflitos e dramas. Inúmeras questões são discutidas neste grandioso romance originalmente publicado como folhetim: o papel da aparência física em oposição à alma, as oposições entre homem e animal, grotesco e sublime, experiência e transcendência... Em determinado ponto, o leitor acompanha a criação de uma trupe de teatro e a consequente apresentação de uma peça, num exemplo magistral de como o romance passa a incorporar em sua forma todas as outras formas existentes; em seu uso da língua, todas as linguagens possíveis.