Novo livro de John Grisham traz à luz um advogado nada comum, para quem qualquer pessoa merece um julgamento justo, ainda que seja necessário burlar certas leis
Um advogado que não joga pelas regras e defende a escória da sociedade. Esse é Sebastian Rudd. Para ele, qualquer pessoa merece um julgamento justo, ainda que, para isso, seja necessário burlar certas leis. Rudd é o protagonista de
O advogado rebelde (Rocco; 400 pp.; R$ 39,50 – Trad.: Geni Hirata), de John Grisham, o consagrado autor de clássicos do thriller jurídico como
A firma,
Tempo de matar,
O homem que fazia chover e tantos outros. Rudd não é o típico advogado que trabalha para uma grande firma e usa gravatas e ternos de alfaiates renomados. Ele é fã de MMA e empresário de lutador, viciado em sinuca e golfe. Seu escritório é uma van preparada com wi-fi, poltronas de couro, compartimento secreto para arma e um sortido bar, e seu motorista anda fortemente armado. Sem associados, sem assistentes, somente com a ajuda de Partner, seu motorista, guarda-costas, carregador de tacos de golfe e, às vezes, baby-sitter, Rudd defende pessoas que os outros advogados preferem manter distância: um garoto acusado de abusar e assassinar duas meninas pequenas de uma cidadezinha próxima, um rei do crime no corredor da morte e um aposentado preso por atirar em um oficial da Swat que invadiu sua casa em uma desastrada operação policial.