As prosas de Julio Ramón Ribeyro
PublishNews, Redação, 07/04/2016
Edição lançada originalmente em1982 reúne 200 fragmentos curtos de escritor peruano

O escritor peruano Julio Ramón Ribeyro é reconhecido como um grande pensador. Prosas apátridas (Rocco; 160 pp.; R$ 34,50 - Trad.: Gustavo Pacheco), que integra a coleção Otra Língua, é prova disso. A edição, a definitiva, de 1982, reúne 200 fragmentos curtos, a maioria não ocupando mais de uma página. Muitas das notas nascem da observação de vizinhos (estranhamente, quase todos calvos) e de viagens no metrô parisiense. Leitor de Balzac e Montaigne, fumante inveterado, apreciador do vinho francês, o peruano morreu em 1994, dias depois de receber o Prêmio Juan Rulfo pelo conjunto da obra. Em seu túmulo, em Lima, está reproduzida a última destas “Prosas apátridas”: “A única maneira de continuar vivendo é manter serena a corda de nosso espírito, tenso o arco, apontando em direção ao futuro”.

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