Desde que Martha Medeiros começou a escrever crônicas, vem analisando e descrevendo as manias, as delícias, sofreguidões e anseios de homens e mulheres urbanos e modernos, fazendo um verdadeiro retrato de nossa época. Com a franqueza e com o texto dinâmico que lhe são característicos, relata e explica grande parte das taras, neuras e outros produtos mais e menos louváveis de nossa sociedade consumista e, por vezes, conformista. Nas crônicas de Martha Medeiros há espaço para todas as normalidades e todas as “esquisitices” que nos caracterizam: o sentimento de frustração, o tique-taque do relógio biológico feminino, a necessidade de dinheiro
versus a necessidade de sossego, o progressivo apagamento das fronteiras entre um e outro gênero, máquinas de provocar orgasmos, choros, filmes, livros e músicas, a delícia e a tragédia de amar duas pessoas ao mesmo tempo, a delícia e a tragédia de não amar ninguém e tantas outras coisas da vida. Três de seus livros de crônicas,
Coisas da vida: Crônicas (L± 240 pp; R$ 32,90),
Trem-Bala: Crônicas (L± 256 pp; R$ 32,90) e
Montanha-Russa: Crônicas (L± 216 pp; R$ 32,90), estão de cara nova, com edições em formato 14 x21 cm e acabamento emborrachado e verniz.