Aos 16 anos, numa seleção nacional para acompanhantes reais, Cixi foi escolhida para ser uma das concubinas do imperador. Quando ele morre, em 1861, é o filho de cinco anos de ambos que assume o trono. Mas a imperatriz organiza um golpe contra os regentes indicados pelo marido e passa a ser a verdadeira líder da China. A biógrafa Jung Chang descreve no livro A imperatriz de ferro - A concubina que criou a China moderna (Companhia das Letras, 552pp., R$ 64,50 e-book 39,50 – Trad. Donaldson M. Garschagen) a luta de Cixi contra os enormes obstáculos que precisaram ser derrubados para mudar o império chinês. Ela foi a responsável por implantar os atributos de um Estado moderno, como a indústria, ferrovias, eletricidade e novos armamentos, e mesmo por avanços como a abolição de torturas milenares e o reconhecimento dos direitos das mulheres.