O escritor Luiz Ruffato recebe em sua casa a correspondência de um desconhecido. Trata-se de um manuscrito, uma compilação de memórias que Dório Finetto, funcionário graduado do Banco Mundial, redigiu a partir de suas muitas viagens de trabalho. Como consultor de projetos na área de infraestrutura, Finetto percorreu meio mundo numa sucessão de simpósios, reuniões e congressos. A mente de engenheiro, no entanto, esconde um observador. De Beirute a Havana, passando por Hamburgo, Timor Leste, Buenos Aires e incontáveis lugares mundo afora, Finetto colecionou grandes histórias e pequenos acontecimentos. Em Flores artificiais (Companhia das Letras, 152 pp., R$ 34 e-book R$ 24), Ruffato parte de um esqueleto ficcional para embaralhar as fronteiras entre ficção e realidade. O lançamento acontece hoje (17), às 19h, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon, Rio de Janeiro/RJ).