A Dublinense e a Manole esperam ver em breve seus e-books à venda no site da Amazon. Elas acabam de fechar contrato com a gigante americana e se juntam a outras empresas brasileiras que já fizeram o mesmo – como a KBR, a Callis e a distribuidora Acaiaca, conforme informou a coluna Painel das Letras no fim de semana. A negociação já é válida para quando a loja virtual brasileira da Amazon for inaugurada no Brasil, ação projetada pela própria empresa para o segundo semestre. Segundo Gustavo Faraon, publisher da Dublinense, que engloba também a Não Editora, as condições da Amazon – especialmente a questão de quanto da venda fica com a varejista e quanto com a editora – “são razoáveis, não são as piores do mercado brasileiro”. “Eles foram mais flexíveis do que eu esperava”, observa. A editora já vende e-books na Saraiva e por meio da distribuidora Xeriph - que desde a semana passada fornece livros digitais para a Cultura, entre outras lojas. A dúvida, segundo ele, é se a loja brasileira da Amazon abre mesmo no segundo semestre, já que a companhia americana se deparou com a resistência de grandes editoras brasileiras nas negociações.