Era uma questão de tempo para que os postos se invertessem. Conforme a tendência que as últimas semanas apontavam, As esganadas (Companhia das letras) assumiu a primeira colocação, com 7.641 exemplares vendidos, contra os 6.299 de Steve Jobs (Companhia das letras). Com isso, a Companhia das Letras emplaca a quarta semana consecutiva em primeiro e segundo lugares na lista geral dos mais vendidos.

Dois outros livros merecem destaque na lista geral: É tudo tão simples (Agir), de Danuza Leão, que alcançou o 10º lugar (e assumiu a 2ª colocação em não-ficção), e Em algum lugar do paraíso (Objetiva), de Luis Fernando Veríssimo, na 15ª posição.

Nenhuma mudança ocorreu na primeira colocação de cada lista separada e poucos livros novos apareceram. Nos mais vendidos de infanto-juvenil e não ficção, velhos conhecidos nossos se mantêm.

Em auto-ajuda, duas novidades: surgiu mais um padre, desta vez Antonio Maria, com seu Pescadores de corações (Universo dos livros), e Augusto Cury emplacou A fascinante construção do eu (Academia de inteligência).

Na lista de ficção, estreou Clarabóia (Companhia das Letras), do premiado José Saramago. Em negócios, apareceu A tríade do tempo (Sextante), de Christian Barbosa.

Na classificação das editoras, a Sextante é líder isolada com 17 títulos. Santillana, com oito, subiu para a 2ª posição, dividindo a vice-liderança com a Intrínseca. Ediouro e Record mantiveram o terceiro lugar (7 títulos), seguidas pela Leya, Novo Conceito e Vergara & Riba (6 títulos cada). Na corrida das editoras, a dobradinha campeã Jô e Jobs não ajudou a Companhia das Letras, que está no 10º posto (3 títulos) – mas com medalha de ouro e prata no peito!