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Crônicas de Denise Fraga agora em livro
PublishNews, Redação, 01/09/2010
A atriz sentiu na pele o que era ter filhos e nenhum manual de instrução e agora conta as poucas e boas pelas quais passou em livro

Com o bom humor que a caracteriza na televisão e no teatro, Denise Fraga escreve crônicas na revista “Crescer” que foram reunidas agora no livro Travessuras de mãe(Globo Livros, 240 pp., R$ 29,90), com lançamento marcado para esta quarta-feira (1º), às 18h30, na Livraria da Vila da Fradique (Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena – São Paulo/SP - Tel.: 11 3814-5811). “Tive filho com trinta e três anos sem nunca ter trocado uma fralda”, escreve.

Quando sua barriga começou a crescer, disse que relembrou a pequena malinha florida, que havia ganhado de sua avó, cheia de roupinhas de boneca. “Era mais ou menos igual à gaveta onde agora guardava o enxoval. Só que não era de Tippy, Manequinho ou Fofinho que ia brincar. Agora ia brincar de gente!!!”.

Em 240 páginas e pouco mais de setenta crônicas, o livro traz passagens engraçadas, como as frases que ouviu de uma nutricionista depois do segundo parto. Denise queria recuperar a forma física, embora ainda estivesse amamentando. “Em nove meses você fabricou três quilos de carne e agora produz diariamente uns três litros de leite. Você precisa comer!”, aconselhou a profissional. Naquele momento, é como se a atriz tivesse resgatado o verdadeiro sentido de dar à luz: “É uma loucura, nós fabricamos gente! Carne, ossos, cabelos!”

Outro momento divertido do livro é o que marca a coincidência de três gestações: a de Denise, a da vaca Mascarada e a da cadela Bolacha – as duas moradoras do sítio da família. “O bezerro Sapudo em minutos andava, e os onze cachorrinhos da Bolacha, assim que nasceram, brigavam enlouquecidos por suas oito tetas, enquanto eu colocava espelhinho na frente do nariz do pequeno humano Pedro para ver se ele respirava.” Alguém poderia dizer que essa atitude é típica de mãe inexperiente, mas Denise já havia tido Nino – e sua casa foi por um período uma arena de fraldas e mamadeiras. E de emoções variadas. “É um amor que dói”, escreve. “Não sabia que ser mãe era perceber o milagre da construção humana.”
[01/09/2010 00:00:00]
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