De amanhã até o dia 22 de agosto, cerca de 700 mil pessoas devem passar pela 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Serão 1.100 horas de programação cultural para todas as idades, 200 escritores nos mais diferentes espaços de debate, 350 expositores, 900 selos editoriais e muitos outros números grandiosos que só a maior feira de livros do país pode ter. Hoje (12), a Bienal foi aberta oficialmente para profissionais do mercado editorial. Antes dos tradicionais discursos, Paulo Goulart, Beth Goulart e Maria Fernanda Cândido leram Lobato e Clarice, dando uma mostra do que será esta edição da feira (as leituras feitas por atores continuam durante todo o evento). Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, ressaltou que nesta edição um comitê formado por representantes de todos os segmentos do mercado pensou em uma programação para todos os públicos dividida em quatro eixos: Clarice Lispector, Monteiro Lobato, lusofonia e o livro digital. Aproveitou para contar que a CBL é a favor de atualizações na Lei de Direitos Autorais, mas que é contrária a qualquer tipo de flexibilização do direito do autor. O prefeito Gilberto Kassab comentou que 10 mil professores da rede pública ganharam vales no valor de R$ 60 para serem gastos na feira e que os alunos também vão poder fazer suas compras. “Entendo que incentivar a leitura significa fortalecer o conhecimento intectual das crianças e dar formação adequada a elas”. Para o prefeito, a Bienal é um dos maiores pilares do incentivo da leitura no país. O governador Alberto Goldman dispensou o texto feito pela assessoria e contou sobre sua formação como leitor. Disse não se lembrar de ver a mãe em outra posição que não deitada com um livro na mão. Ah, quem for à Bienal amanhã fantasiado não paga ingresso. Na sexta-feira 13 os vampiros estarão livres por lá...
A cobertura da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo pelo PublishNews tem o apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.